sábado, 20 de novembro de 2010

Livro TEXTURAS



Dia 27 de Novembro

Livro “Texturas” apresentado na FNAC

Director-geral das Artes, João Aidos, presente na sessão


O livro “Texturas – Um Projecto de Arte Comunitária”, lançado na décima edição do Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira, é apresentado no dia 27 de Novembro, pelas 16h00, na FNAC Santa Catarina, no Porto. O director-geral das Artes João Aidos, estará presente na sessão.

Este livro, editado pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, sintetiza e regista um projecto de arte comunitária, criado especificamente para a nona edição do Imaginarius, que partiu de um dos elementos unificadores deste território - a indústria corticeira.

A PELE – Espaço de Contacto Social e Cultural, em co-produção com o CCTAR – Centro de Criação para o Teatro e Artes de Rua para o Festival Imaginarius, desenvolveu o projecto Texturas seguindo uma lógica de aproximação e identificação entre diversas gerações: activando memórias, fortalecendo dinâmicas comunitárias, pesquisando rotinas e costumes locais, visitando espaços e cruzando histórias de vida, dando sentido à construção colectiva deste projecto e à participação dos elementos do grupo inter-geracional e de uma forma mais abrangente de toda a comunidade feirense.

O projecto TEXTURAS contou com o envolvimento de mais de 250 pessoas, através de vivências artísticas diversificadas (espectúculo de teatro, exposição de fotografia e instalação vídeo)
e procura homenagear e celebrar a leveza, a impermeabilidade, a aderência, a elasticidade e a resistência da cortiça integrando-as como potencialidades nos quotidianos relacionais desta gente e desta terra.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

"PRESOS AO PALCO" NA RTP // 20 OUT.



VER REPORTAGEM

O programa de grande reportagem da RTP “Linha da Frente” da próxima quarta-feira, dia 20 de Outubro, vai ser integralmente dedicado ao espectáculo “Entrado”, criado especificamente para o festival Imaginarius’10. “Presos ao Palco” é um trabalho do jornalista Alberto Serra, para ver a partir das 21h00, logo após o Telejornal.

A reportagem, que deveria ter sido emitida a 29 de Setembro, acabou por não ir para o ar - apesar de ter sido anunciada várias vezes ao longo do dia - devido a alterações de última hora na grelha de programação.

Ao longo de cerca de três meses, o jornalista Alberto Serra acompanhou o processo de criação deste espectáculo, protagonizado por trinta reclusos do Estabelecimento Prisional de Custóias, que foi também o palco de apresentação de “Entrado”, entre 26 e 28 de Maio, proporcionando ao público uma viagem pelos espaços, sensações e obstáculos de um contexto prisional.

O espectáculo reporta-se à vida dos reclusos antes de entrarem na prisão, ao momento em que entram, às passagens pela prisão e à saída, real ou imaginada. “Entrado” propôs seguir estes trajectos, tocando nas dimensões da culpa e do perdão como incontornáveis na vida.

Na gíria prisional, “Entrado” é o indivíduo que acaba de entrar na prisão. Pelas palavras dos actores, é “o acabado de chegar”, “o que não se pode esticar naquilo que diz”, “o que está sempre à espera”, “o que tem que marcar território”.

O espectáculo resultou de uma co-produção PELE – Espaço de Contacto Social e Cultural e CCTAR – Centro de Criação para o Teatro e Artes de Rua, no âmbito do Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

“Linha da Frente” da RTP dedicado integralmente ao espectáculo “Entrado”


O programa de grande reportagem da RTP “Linha da Frente” da próxima quarta-feira, dia 29 de Setembro, vai ser integralmente dedicado ao espectáculo “Entrado”, criado especificamente para o festival Imaginarius’10. Um trabalho do jornalista Alberto Serra, para ver a partir das 21h00, logo após o Telejornal.

Ao longo de cerca de três meses, a equipa da RTP acompanhou o processo de criação deste espectáculo, protagonizado por trinta reclusos do Estabelecimento Prisional de Custóias, que foi também o palco de apresentação de “Entrado”, entre 26 e 28 de Maio, proporcionando ao público uma viagem pelos espaços, sensações e obstáculos de um contexto prisional.
O espectáculo reporta-se à vida dos reclusos antes de entrarem na prisão, ao momento em que entram, às passagens pela prisão e à saída, real ou imaginada. “Entrado” propôs seguir estes trajectos, tocando nas dimensões da culpa e do perdão como incontornáveis na vida.
Na gíria prisional, “Entrado” é o indivíduo que acaba de entrar na prisão. Pelas palavras dos actores, é “o acabado de chegar”, “o que não se pode esticar naquilo que diz”, “o que está sempre à espera”, “o que tem que marcar território”.

O espectáculo resultou de uma co-produção PELE – Espaço de Contacto Social e Cultural e CCTAR – Centro de Criação para o Teatro e Artes de Rua.

Mais informação em: RTP e Público

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

terça-feira, 31 de agosto de 2010

No MITO



Site MITO

Hugo Cruz é co-fundador da Associação PELE e um dos intervenientes no MITO Social, uma das novidades desta edição. A par do espectáculo Meto a Colher, fomos aprofundar mais sobre o workshop Teatro, Comunidade e Participação e sobre o papel que o teatro pode desempenhar na (re)construção de uma comunidade.

“Através da arte, do pensamento divergente e criativo, podemos encontrar e construir outros espaços de interacção e realização.”

entreMITOS – O entreMITOS lança este ano uma nova vertente ligada à intervenção o MITO Social. Qual a sua opinião sobre esta vertente que visa promover a reflexão sobre o papel da arte na sociedade, enquanto arma de intervenção cultural?

Hugo Cruz – Na minha opinião esta é uma tendência natural, principalmente no contexto mundial actual que vivemos. Perante uma crise, que se multiplica em “crises” diversas, o caminho só pode ser o da participação e envolvimento das pessoas na procura de soluções conjuntas. A arte, espaço de igualdade, tem aqui um papel incontornável, através dos processos criativos podemos desatar o mundo, encontrar formas eficazes de desmantelar os nós que bloqueiam o seu desenvolvimento. Através da arte, do pensamento divergente e criativo, podemos encontrar e construir outros espaços de interacção e realização. Felizmente os festivais de teatro em Portugal estão também a perceber esta necessidade e a inserir na sua programação este tipo de projectos.

eM – A consciêncialização da educação pela arte começa a ser uma realidade cada vez maior. De que forma é que o contexto comunitário pode ser potenciado pelo teatro?

HC – As comunidades, o local e o próximo estão profundamente desvalorizados no contexto actual. Assistimos, felizmente a uma inversão desta tendência, precisamos de perceber no entanto se este é um movimento genuíno. O teatro é uma forma de comunicar única e que permite identificar numa comunidade o que a faz manter-se unida com uma identidade própria e o que provoca um sentido de pertença em quem a habita. Vislumbrando estas componentes o processo é o de dar um palco privilegiado a esta comunidade, reconstruindo-a através da linguagem teatral, devolvendo-a desta forma, ao seu território e às suas gentes. O teatro pode permitir desbloquear e/ou criar canais de comunicação numa comunidade e reforçar o gostar de ser daquele espaço e viver com aqueles outros.

eM – A Associação PELE é um dos intervenientes desta grande novidade. Qual a abordagem que segue ao trabalhar com a comunidade e para a comunidade?

HC – A PELE tem feito um caminho que procura respeitar sempre as memórias, valores, tradições e saberes de uma comunidade. Procura encontrar-se com uma comunidade numa postura perguntadora, curiosa, desafiadora e não de quem tem a certeza do espectáculo certo para fazer em determinado tempo e espaço. Procuramos não pilhar o património das comunidades e genuinamente construir algo com elas. A proposta da PELE é um enamoramento, um conhecimento mútuo, um cruzar de saber-fazeres até chegar a um resultado que se devolve à comunidade, com uma outra roupagem. Esta postura nem sempre é fácil , exige um alerta constante e segue uma lógica que se estende no tempo que nem sempre é compatível com os tempos dos projectos. O mais difícil é efectivamente encontrar a melhor forma de perguntar às pessoas sobre o que querem falar e como querem falar, qual é a sua urgência. Essa é a nossa procura, seguindo para isso os trilhos dos processos artísticos de construção colectiva.

eM – O que o levou a seguir esta área especifica do teatro?

HC – O encontro com o teatro comunitário teve a ver com o tipo de trabalho que os vários fundadores da PELE já desenvolviam e com uma sintonia sobre uma ideia do que é arte e como ela se constrói. De uma forma mais racional temos vindo a perceber que o desafios deste tipo de trabalho passam por princípios que nos norteam enquanto colectivo, nomeadamente a ética, dar um palco aos não-lugares e à cultura popular. Para além disso, o espectáculo teatral permite o cruzamento de diferentes linguagens de uma forma única e integradora, daí a importância dos fundadores e colaboradores da PELE terem diferentes proveniências.

eM – O nome da conversa e workshop em que participa intitula-se Teatro, Comunidade e Participação.
Em que sentido é que “somos todos atores”?

HC – Num sentido mais geral somos todos atores da nossa própria vida, escrevendo a narrativa que vivemos. Em projectos de teatro comunitário as pessoas tem uma oportunidade de reencontrarem a sua narrativa, assumem em primeiro lugar uma função própria, especifica, diferenciadora dos outros. É neste sentido que cada um encontra a sua função na construção de um projecto. Numa fase posterior sobem ao palco e experimentam o teatro numa outra perspectiva, este é apenas mais um importante passo dum processo mais amplo de empoderamento do individuo.

Participação no IDEA



site IDEA

quinta-feira, 20 de maio de 2010

sábado, 1 de maio de 2010

terça-feira, 27 de abril de 2010

Conferência FLUP

sábado, 17 de abril de 2010

Encontro Pedagogia do Teatro em Lisboa



Participação no Encontro Pedagogia do Teatro: Práticas e Contextos na ESTC em Lisboa.

Ver programa

terça-feira, 16 de março de 2010

Ciclo TF 2010

Curso Teatro e Violência





Curso Teatro e Violência no Instituto de Reinserção Social de Barcelona - IReS

Entrevista sobre TO

Entrevista na TSF no dia 16 de Março - Dia Mundial do Teatro do Oprimido


http://tsf.sapo.pt/blogs/maiscedo/default.aspx